A CHINA DOS ANOS 00 DO SEC. XXI

Huawei ainda é uma marca em fase embrionária, o mercado dos telemóveis é dominado pelos grandes ocidentais, Motorola, Ericsson, Nokia und Siemens só que esse domínio não durará muito tempo enum curto espaço de tempo são ultrapassadas pelas marcas locais como Bird, Haier, TCL, Konka ou Amoi; tudo marcas chinesas para o mercado étnico.


É um país calculista com uma personalidade forte que invade o mundo ocidental, incluindo naturalmente os Estados Unidos, com produtos baratos, têxteis e de consumo diário e umas cópias de ferramentas e pequenas máquinas vendidas sempre ao desbarato; mas também com estudantes espalhados pelas melhores universidades por esse mundo fora.


A abertura do mercado chinês às grandes empresas ocidentais funcionou como um isco na importação de conhecimento e saber sobre os produtos e marcas. Cegas pelas oportunidades de negócio e lucros gerados num mercado de tão alta densidade populacional sedenta de novidades, as empresas ocidentais na deslocação ou criação de sucursais em território chinês estavam também a partilhar o know-how com os locais… que naturalmente não perderam a oportunidade de aprender.


A China dos anos 2000 ganhou cor e demonstra claramente o posicionamento que pretende no resto do mercado global; e se uns anos antes esse mesmo mercado globalizado estava limitado a três parcerias principais, a Europa produz viaturas e maquinaria, os Estados Unidos produzem computadores, software e controlam as peças no xadrez da digitalização, a china participa com a produção barata de têxteis e produtos de consumo diário com a mão de obra barata, a partir de agora vai ser diferente…


Numa estratégia muito bem planeada e que cobre o planeta de forma geral, a China adquire matéria-prima por onde passa, celebra contratos de milhões e sempre muito tendenciosos com todos os países onde por uma ou outra razão poderá haver interesse… nem que seja só estratégico para controlar o mar por exemplo, como acontece no Paquistão e no Sri Lanka, mas esses serão temas noutras linhas para escrever sobre a Rota da Seda marítima que está a ser construída.


E não será para controlar o espaço, só porque é uma meta impossível pela grandiosidade, mas por uma afirmação estratégica de quem quer misturar as cartas no baralho; a China está também, no início do século envolvida num programa espacial, embora claramente com o carimbo da Rússia, mas num movimento de aproximação com os Estados Unidos; a 16 de outubro de 2003, com o lançamento do projeto Schenzhou V, no qual o primeiro astronauta chinês deu 14 voltas ao planeta terra durante 21 horas.


China, um país de base comunista, aprendeu a lição máxima do capitalismo; o jogo da bolsa. Empresas declaradamente estatais como Air China, China Constrution Bank, China Power, ou China Netcom entram no mercado bolsista, onde apenas são colocados 20 a 25% do capital das mesmas; uma garantia para que a autoridade máxima, reforce a liquidez sem perder o controlo da empresa; e aí está uma forma de conseguir capital que será reinvestido no estrangeiro sobre a forma de projetos de linhas de investimento ou crédito.  


Um procedimento normal, na estratégia de crescimento chinesa, era o envio de compradores para a Europa ou Estados Unidos no intuito de procurarem empresas ou marcas de investimento para as empresas mandatárias; dito governo.  


A escolha de Pequim, em 2001, como cidade organizadora dos jogos olímpicos de 2008 é o sinal de arranque, no início do século, ainda maior para a afirmação do império no mercado global; o próprio presidente do comité organizador disse na altura ser um sonho com um século… o que diz tudo num país de planeamento, sim, mas a longo… muito longo prazo.
carlos lopes, editor

 
 
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