Sem baladas de embalar acaba a música onde tem que acabar… não vale a pena virar o disco quando do outro lado a repetição é uma constante… nem vale a pena sequer trocar o disco… porque a música é a mesma.
Sem título definido ou melodia que te embale… fica o dançar só na pista…. abandonado por outras estrelas dançarinas que te mostravam o caminho… outras horas… outras divas, outros ritmos da dança.
Hoje já não há força para esses embalos mais ou menos monótonos mas que criavam expetativa… já não há espaço para sonhos e outras fantasias… morreu a diva e com ela os sonhos… o sono descansado e relaxante que ficava para a noite, depois de um dia, tudo estava mal porque não podia ser… tudo era mal feito porque não havia espaço para tal postura.
Cansado de noites vazias e dias sem desvios de outras datas… fica o digerir dos momentos com a força que se arranja… acreditar é o mote para outras lutas… porque não há sonhos, nem lutas nem dias de alma cheia… o desvanecer dos sonhos não dá resposta nenhuma… acreditar não dá força porque outras lutas presentes têm mais força… a noite pinga mágoas o dia enjeita as mágoas com o viver… os dias passam e só a espera te faz companhia….
Acreditar é cada vez mais difícil… e daí a força para a luta cada vez mais longe… ficam as noites vazias e o esperar que aconteça… não sei o quê…
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