Dias Vazios Quando a música deixa de embalar a alma O Silêncio Depois da Última Nota Há dias que nascem já cansados. Sem baladas de embalar, sem refrões que aliviem o peso do tempo. A música acaba onde tem que acabar… e tu já percebeste que não vale a pena virar o disco. Do outro lado, a repetição é sempre a mesma, como um eco que insiste em lembrar-te de que nada mudou. Trocar o disco também não resolve. A melodia, seja qual for, parece sempre trazer o mesmo compasso… o mesmo vazio. A Pista Sem Luzes Sem título definido, sem uma melodia que te embale, resta apenas o dançar sozinho na pista. Antes, outras estrelas dançarinas guiavam-te. Havia ritmos, divas, luzes… outros tempos. Hoje, a pista está vazia. As divas desapareceram. O som perdeu a cor. E tu, que antes tinhas força para seguir o compasso, já não encontras energia para esses embalos monótonos, que, mesmo previsíveis, ainda criavam alguma expectativa. O Fim da Diva e dos Sonhos Havia uma diva dentro de ti — talvez a tua própria voz, talvez uma parte de ti que sonhava alto. Essa diva morreu. E com ela, morreram os sonhos, as fantasias, o sono tranquilo que te embalava depois de um dia vivido com intensidade. Agora, tudo parece mal, porque nunca poderia ser diferente. Tudo parece mal feito, porque já não existe espaço para acreditar que poderia ser de outra forma. O Peso dos Dias Iguais As noites são vazias. Os dias, sem desvios ou surpresas. E tu, cansado, digeres os momentos com a força que consegues encontrar. Tentas acreditar. Fazes desse verbo um mote para outras lutas. Mas percebes que já não há lutas grandes nem dias de alma cheia. O desvanecer dos sonhos não te dá respostas. E acreditar… não dá força suficiente. As batalhas do presente, mais duras e concretas, esmagam qualquer esperança difusa. Entre Mágoas e Esperas A noite pinga mágoas. O dia tenta enjeitá-las com o simples ato de viver. Os dias passam, e na tua companhia sobra apenas a espera. Esperar o quê? Não sabes. Talvez um momento que mude tudo. Talvez uma nova música. Talvez nada. A Força Que Fica Longe Acreditar torna-se cada vez mais difícil. E quanto mais difícil é acreditar, mais longe fica a força para lutar. As noites continuam vazias. O tempo, suspenso, arrasta-se num compasso que não escolheste. O esperar que aconteça… — Não sei o quê — torna-se o refrão mais repetido dos teus dias. Epílogo – O Último Compasso A música parou. A diva calou-se. E eu… fico no silêncio, no centro da pista, com os pés imóveis e o coração em pausa. Não sei se virá outra canção, mas sei que, até lá, o meu corpo dança apenas no compasso da espera. |
by pedro de melo, 2025 |
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