O IMPÉRIO ROMANO Os romanos adotaram a cultura da videira dos gregos, através da qual a cidade italiana de Pompeia tornou-se o centro comercial do vinho; dali era enviado por barco para todas as regiões do império romano. Após a erupção do Vesúvio no ano de 79 a.C., que destruiu a cidade completamente o centro de distribuição deslocou-se para romana, deixando debaixo dos escombros mais de 200 tabernas que foram identificadas mais tarde no meio das ruínas de Pompeia; até listas de preços em pinturas murais que indicavam a venda nas mesmas tabernas. Numa dessas listas pode entender-se a forma como o vinho era vendido: "Para um ás pode ter vinho. Para dois, obtém-se o melhor. O Falernum por quatro ases! O Falernum, era um vinho de primeira qualidade, o “Barca Velha” dos romanos; ainda hoje é produzido na aldeia de Falernum entre Roma e Nápoles. Roma empreendeu esforços rigorosos para plantar vinhas um pouco por todo o lado; a plantação de vinhedos seguida por Marco Aurélio chegou até á Alemanha e Áustria. Noutros países, como a Espanha e Portugal, os romanos habilmente prosseguiram de forma inteligente a tradição grega. Em todo o lado expandiram a sua cultura vitivinícola, fazendo experiências com as diversas castas; tendo lançado as bases para regiões vinícolas tais como Moselle, Borgonha e Rioja. O armazenamento do vinho em ânforas ainda hoje usado, embora de forma simbólica, no Alentejo será um dos legados romanos também. O fumo era conhecido como um método de preservação e a turbidez era removida com claras de ovo… um processo de clarificação que chegou até aos nossos dias. O vinho era frequentemente consumido diluído com água e enriquecido com essências e especiarias para disfarçar outros sabores adversos. Grandes poetas romanos descreveram e cantaram os louvores da cultura romana do vinho e tudo o que lhe foi associado. O primeiro manual de instruções para o viticultor que realça a importância de encostas e declives para a videira é também do tempo dos romanos. by LeChef, myfoodstreet.ch |
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