O VINHO DO PORTO... marca nacional!
Produção do Vinho do Porto

A Origem

Portugal é um país vinícola com tradição secular, reunindo todos os requisitos para a produção de grandes vinhos: diferentes climas adequados a cada tipo de vinho, solos férteis e uma incrível variedade de castas de uva. Entre suas regiões mais renomadas, destaca-se o Vale do Douro, a mais antiga denominação de origem do mundo, estabelecida em 1756. Situada no nordeste de Portugal e conectada à cidade portuária do Porto pelo rio Douro, essa região tornou-se famosa por um produto que ajudou a moldar a identidade de Portugal no cenário internacional: o Vinho do Porto.

A produção do Vinho do Porto, assim como a de outros vinhos fortificados, como Madeira e Moscatel de Setúbal, baseia-se em um princípio simples: adiciona-se aguardente de alta graduação ao mosto em fermentação, interrompendo o processo fermentativo. Como resultado, obtém-se um vinho naturalmente doce, devido ao açúcar residual. Apesar da semelhança no método de produção, esses vinhos diferem entre si quanto à origem, às castas utilizadas e ao processo de vinificação.


O Processo de Produção

No Douro, ainda encontramos os tradicionais "lagares", tanques de pedra abertos com cerca de sessenta centímetros de altura, onde as uvas são pisadas manualmente, um método ancestral que preserva a qualidade dos vinhos. No entanto, a vinificação moderna tem levado a um aumento no uso de caves equipadas com tecnologia avançada.

Durante o breve período de fermentação e maceração, que dura cerca de dois dias, o mosto e os sedimentos são misturados ou bombeados diversas vezes para extrair ao máximo a cor das peles. Esse processo é essencial para garantir intensidade aromática e complexidade ao vinho.

A adição de aguardente vínica confere ao vinho suas características únicas, enquanto o álcool melhora sua estabilidade. O momento da interrupção da fermentação determina o grau de doçura do vinho, acontecendo quando a quantidade desejada de açúcar residual é alcançada.


Envelhecimento e Qualidade

Após a fermentação, o mosto é prensado e bombeado para barris, onde a fermentação é interrompida com a adição de aguardente vínica a 77%. Esse processo faz com que as leveduras morram, devido ao aumento do teor alcoólico para 20% em volume.

A escolha da aguardente vínica é fundamental, sendo controlada analítica e organolepticamente pelo Instituto do Vinho do Porto, seguindo diretrizes rigorosas. O vinho jovem é então transferido para cubas limpas e deixado a repousar, antes de ser destinado ao envelhecimento em barris de carvalho.

Dependendo do tipo de Vinho do Porto, o envelhecimento pode ocorrer em diferentes formatos:
  • Ruby: Mantém-se em cubas de inox ou barris grandes, preservando sua cor intensa e aromas frutados.
  • Tawny: Passa por longo envelhecimento em barris de madeira, desenvolvendo aromas complexos e tonalidade âmbar.
  • Vintage: Selecionado de anos excepcionais, é engarrafado jovem, evoluindo ao longo das décadas.
O Vinho do Porto permanece uma das grandes riquezas culturais e económicas de Portugal, sendo apreciado em todo o mundo pela sua qualidade incomparável e história fascinante.

 



by LeChef, myfoodstreet.ch

 

A produção do vinho do porto
A politica no vinho do porto
Os tipos de vinho do porto
 
MyFoodStreet
A verdade dos livros
A Literatura vs. Gastronomia
Livros de cozinha na história
Ler com Sabor
O Pão, o Azeite e o Vinho
O Vinho... uma parte da história
O Vinho do Porto, marca nacional
O Vinho Verde, regional mas para dividir com os vizinhos
A Cerveja... uma história de papas
A Margarina... Manteiga dos pobres
Os segredos dos pratos afrodísiacos
O silêncio á mesa
O Azeite uma dádiva dos deuses
O Molho Inglês, no segredo dos deuses
O código “E”, o pão nosso de cada dia
A CULINÁRIA no Antigo Testamento, celebrações biblícas
A gastronomia na História, séculos de descoberta
Adão, Eva e a maçã
A arca de Noé, uma tábua de salvação
Á mesa em Roma... entre manjares e o vomitorium
O café, uma viagem longínqua
A revolução à mesa
A grande ilusão do jardim natureza
O doce negócio do vício
Histórias de falsificadores e intrujões
Fast Food... e Ketchup
Nutrição, Género e Cultura
Espargos... uma história secular

CULINARIUM XXI

INDEX CULINARIUM XXI, Divulgação Global
3. O APARELHO DIGESTIVO        
4. A TEORIA DOS PRODUTOS        
13. AS ENTRADAS, ACEPIPES         
24. A COZINHA FRIA         
25. SOBRE SOBREMESAS          

CULINARIUM XXI

CULINARIUM XXI

CULINARIUM XXI

CULINARIUM XXI

Pub

 

Pub

 

Pub

Pub