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O VINHO DO PORTO... marca nacional!
A Política e a Produção do Vinho do Porto

A produção do Vinho do Porto, uma das joias da cultura e economia portuguesas, sempre esteve profundamente influenciada pela ação política e pelas decisões governamentais ao longo dos séculos.

✅ Desde sua origem até os dias atuais, políticas públicas, regulamentações e acordos internacionais desempenharam um papel fundamental na organização, proteção e desenvolvimento deste produto único, que é um símbolo de Portugal no mundo.


A Primeira Região Vinícola Demarcada do Mundo

A região do Douro, onde se produz o Vinho do Porto, foi a primeira demarcada para produção vinícola no mundo, em 1756, por decreto do Marquês de Pombal.

Objetivo da demarcação:Controlar a qualidade e quantidade do vinho produzido 
✅ Evitar fraudes e proteger a reputação do Vinho do Porto 
✅ Criar regras rigorosas sobre cultivo e produção

Para isso, foi fundada a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, que estabeleceu normas sobre áreas de cultivo, métodos de produção e fiscalização.

➡️ Essa intervenção estatal foi essencial para garantir a autenticidade e excelência do vinho.


Influência Política ao Longo do Século XX

O governo português continuou a influenciar o setor vinícola por meio de: 
✅ Modernização das vinhasControle das denominações de origemProteção contra imitações estrangeiras

Em 1933, foi criado o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), reforçando a supervisão da qualidade e autenticidade do vinho, garantindo sua competitividade internacional.

Impacto de políticas fiscais e comerciais: 
Tarifas alfandegárias influenciaram a exportação 
Acordos bilaterais moldaram o acesso aos mercados 
Regulações europeias trouxeram desafios e oportunidades para o setor

✅ A integração de Portugal na União Europeia resultou em: 
Regulamentações focadas na sustentabilidade 
Proteção ambiental 
Promoção da qualidade dos vinhos portugueses


Políticas para o Desenvolvimento Rural e Turístico

Além da regulamentação comercial, políticas públicas incentivaram: 
✅ A conservação das vinhasO crescimento do enoturismoA valorização da região do Douro como patrimônio cultural e paisagístico 

➡️ O Vinho do Porto não é apenas um produto comercial, mas um elemento essencial da identidade regional e nacional.


Instabilidade Política e Transformações no Setor Vinícola

Entre 1910 e 1926, Portugal viveu um período de intensa instabilidade, com: 
49 governos  e 63 ministros da agricultura

Em 1926, os militares tomaram o poder. 
Em 1932, António de Oliveira Salazar tornou-se primeiro-ministro e iniciou uma reorganização necessária da indústria vinícola.

Principais mudanças:1933 – Criação da Casa do Douro, para disciplinar e proteger a produção 
✅ Fundação do Instituto do Vinho do Porto e do Grémio dos ExportadoresControle da qualidade e quantidade do vinho disponível no mercadoImplementação da "Lei dos Terços", que limitava a quantidade vendida e mantinha os preços elevados

Expansão das cooperativas vinícolas: 
1935 – Primeira cooperativa fundada no Ribatejo 
Nos 20 anos seguintes, surgiram 127 cooperativas, modernizando a produção

Mesmo assim, em 1947, 90% dos 330.000 viticultores ainda produziam menos de 55 hectolitros. 
No Douro, cerca de 30.000 viticultores trabalhavam em pequenas propriedades.


Transformações Pós-Revolução de 1974

As instituições criadas por Salazar sobreviveram à Revolução de 1974.

Em 1986, foi criada a Associação de Produtores e Engarrafadores, coincidindo com: 
✅ Queda do monopólio das casas de vinho do PortoPermissão para que produtores vendessem diretamente de suas quintas

➡️ Isso abriu o mercado, mas pequenos produtores enfrentaram desafios.

Miguel Champalimaud, um dos principais defensores da abolição do monopólio, apoiou: 
✅ Revogação da "Lei dos Terços"Liberalização da produçãoIntrodução definitiva do mercado livre


Reorganização Final e a Modernização do Setor

1995 – Criação da Comissão Interprofissional para a Região Demarcada do Douro (CIRDD)Agricultores e produtores passaram a ter representação igualitáriaControle da produção e da demanda
by LeChef, myfoodstreet.ch

 

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4. A TEORIA DOS PRODUTOS        
13. AS ENTRADAS, ACEPIPES         
24. A COZINHA FRIA         
25. SOBRE SOBREMESAS          

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