O DOCE NEGOCIO DO VICIO...
A GLUCOSE E FRUTOSE

Em 1984 a Pepsi veio trazer um novo concorrente ao mercado, ao misturar na sua cola um xarope adoçante feito à base de bioquímica. 

Podendo ser obtida, por processo químico, em qualquer produto rico em amido a glucose veio substituir os outros dois concorrentes de açúcar em muitos compostos alimentares e bebidas refrigerantes.

Até essa altura só os gigantes do refrigerante compravam anualmente mais de 650.000 toneladas de açúcar para adicionar às suas bebidas refrigerantes..

O processo que tinha levado meio século para a beterraba sacarina conquistar o mercado, alterou-se drástica e rapidamente com o aparecimento da glucose e a produção excessiva da mesma.

Os preços caíram e, com eles, os países que viviam das suas exportações de açúcar de cana. Entre 1981 e 1985, as exportações de açúcar das Caraíbas para os Estados Unidos encolheram para um terço do seu volume original.

Um estudo holandês estima que esta convulsão na indústria açucareira custou a subsistência de 8 a 10 milhões de pessoas nos países produtores de açúcar na região tropical. Para o Brasil, o colapso da cana-de-açúcar foi também um impulso para lançar o seu monstruoso programa de bio álcool.



A produção atual de mais de 20 milhões de toneladas, cobra muitas das necessidades da indústria alimentar, mas também na medicina.

A edulcoração tornou-se mais barata e a base da matéria-prima foi subitamente alargada a espécies vegetais cujo cultivo já não estava ligado a locais climáticos especiais e pode ter lugar onde o açúcar é consumido. Milho, mas também o trigo e, em alguns países, a mandioca de batata-doce tornaram-se agora a fonte a partir da qual o doce desejo foi satisfeito.

O processo não produz cristais brancos, de fluxo livre, mas produz um grande número de xaropes diferentes líquidos e com diferentes propriedades físicas, químicas e propriedades sensoriais, dependendo das condições de produção.

Como substitutos de açúcar ideais e adaptáveis estes xaropes estão a tornar-se cada vez mais populares nos alimentos, uma popularidade crescente na indústria alimentar. Aí são utilizados, por exemplo, em confeitaria e padaria conservas e néctar de fruta, compotas e gelados, mas especialmente em bebidas refrigerantes.


by LeChef, myfoodstreet.ch

 

 
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