A IDADE MEDIA Com o declínio do Império Romano desapareceu também o costume de armazenar o vinho durante longos períodos de tempo. A viticultura foi deixada um pouco de lado, até que os mosteiros medievais e uns monges empenhados recuperaram e desenvolveram a cultura vínica. Donos de grandes propriedades e latifúndios, o direito do dízimo obrigava os senhores ricos a legarem as suas propriedades à igreja, os conventos reuniam as condições essenciais para a redescoberta do vinho também ele integrado na liturgia. Os monges beneditinos documentavam nessa altura as castas, produção de vinho e condições do solo; enquanto nas celebrações litúrgicas o vinho era presença constante; na bíblia existem 425 referência ao vinho e à vinha… este poder dos conventos e indiretamente da igreja no desenvolvimento da cultura vínica manteve-se até final do século XVIII. A viticultura floresceu, na Borgonha foi desenvolvido um sistema de classificação de vinhas ainda hoje em vigor em algumas zonas; o comércio estava também firmemente nas mãos do clero e da política, sempre juntos. A doçaria conventual muito à base de gemas de ovo será também o resultado do desenvolvimento da vinificação nos conventos, uma vez que os monges usavam as claras de ovos para o processo de clarificação do vinho, sobravam as gemas para as doçarias criadas pelas freiras nos conventos. by LeChef, myfoodstreet.ch |
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