O VINHO DO PORTO... marca nacional!
A POLÍTICA INTERVÉM

Entre 1910 e 1926, quarenta e nove governos e sessenta e três ministros da agricultura sucederam um ao outro em Portugal. Em 1926 os militares tomaram o poder, e em 1932 Salazar tornou-se primeiro-ministro e iniciou a tão necessária reorganização da indústria vinícola portuguesa. 


Em 1933, foi fundada a Casa do Douro para "disciplina e proteção da produção", ao mesmo tempo que o Instituto do Vinho do Porto e o Grémio dos Exportadores de Vinho do Porto, hoje Associação dos Exportadores de Vinho do Porto, cujas atividades eram coordenadas pelo Instituto do Vinho do Porto. 


O IVP monitoriza a qualidade dos vinhos do Porto e controla a quantidade de vinhos a colocar no mercado. A "lei dos terços" limita a quantidade vendida do stock a fim de manter baixa a quantidade disponível e altos os preços. O Instituto do Vinho do Porto é também responsável pela proteção da marca e pela comercialização mundial.


Em 1935 foi fundada a primeira cooperativa em Portugal, na região do Ribatejo, nos vinte anos seguintes, 127 cooperativas com o equipamento mais moderno foram estabelecidas em todo o país, de acordo com um plano estatal padrão. 



Apesar de esta concentração ter sido adiada, em 1947, noventa por cento dos 330.0000 viticultores ainda produziam menos de 55 hectolitros. Também no Douro, uma grande proporção das uvas é cultivada pelos cerca de 30.000 viticultores com áreas de terreno muito pequenas.



Estas instituições, criadas por Salazar, sobreviveram à revolução de 1974. Em 1986, foi criada a associação de produtores e engarrafadores, coincidindo com a queda do monopólio das casas do porto que proibia os produtores de venderem diretamente da quinta sem a intervenção de um intermediário. E mesmo que a venda seja difícil para muitos pequenos produtores sem um produto excecional, o mercado tornou-se mais aberto. Miguel Champalimaud, que foi fundamental na abolição do monopólio, juntou-se a outros no apelo à abolição da "lei dos terços", à liberalização da produção e à introdução definitiva do mercado livre.



A última reorganização teve lugar em 1995 com a criação da Comissão Interprofissional para a Região Demarcada do Douro (CIRDD), na qual os agricultores e produtores estão igualmente representados. A Comissão é responsável pelo controlo da produção e da procura do vinho do Porto.


by LeChef, myfoodstreet.ch

 

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